sexta-feira, 25 de abril de 2008

(A)O SERVIÇO CRISTÃO

Publicado no Boletim de nº 2392 do dia 27 de abril de 2008.
Termômetro, cronômetro, ou qualquer outro ômetro. Esta é a palavra. Como medir em termos qualitativos a nossa caminha com Cristo? Como saber se estamos caminhando na medida certa. Nem menos nem mais do que deveríamos. Nem descompensados nem com febre. Qual seria então o instrumento de medida de nossa caminhada?
Tenho uma sugestão.
Esta semana estamos estudando sobre o serviço cristão. Lembramo-nos, dentre outras coisas, de que nascemos e fomos salvos para o serviço de Cristo, de que há de haver paixão por aquilo que fazemos, de que o Senhor, pelo Espírito Santo, já nos preparou para o serviço, e assim por diante. Acho, por assim dizer, que o nosso envolvimento pessoal com a tarefa de levar o Evangelho ao mundo (este é o objetivo último do serviço cristão) pode ser um instrumento de medida de nossa vida e caminhada de fé.
A questão não é apenas se estamos envolvidos em algum trabalho, mas como estamos desempenhando esta tarefa. E este como inclui alguns aspectos. Primeiro, devemos averiguar se estamos ou não cumprindo a missão que Cristo nos deu. Aqui estamos respondendo porque trabalhamos, ou em nome de que fazemos o que fazemos. Quando se age simplesmente por agir estamos fadados a ser como o bronze que soa ou como o barulho de um sino qualquer. O sentido do serviço cristão deve ser apenas um: Cristo. Tudo deve partir d´Ele e chegar a Ele. Qualquer que seja a tarefa, ela se enche de significado quando feito por e para Cristo. O contrário também vale: por maior que seja a realização e seus resultados se foi em nome da auto-afirmação, do orgulho, do “vou provar que sou capaz” ou ainda “se eu não fizer ninguém faz” ou algo semelhante, perdeu-se o sentido. O trabalho vira palha e feno.
Em segundo lugar o como tem haver também com a maneira de fazer o que fazemos. Estamos dando o nosso melhor? Estamos fazendo bom uso dos recursos e capacidades que Deus nos deu pra servi-lO? Estamos preocupados em aperfeiçoar o nosso trabalho? Estamos servindo com amor? Se alguma dessas respostas foi negativa no teu caso, você poderá estar encaixado naquele grupo de pessoas que fazem a obra do Senhor relaxadamente. Uma boa comparação é com o trabalho secular. Neste caso a conseqüência é a demissão. Já no serviço do Senhor você não é demitido, todavia é tido como reprovável diante dEle.
Terceiro, o como tem haver ainda com a percepção pessoal do trabalho. Estou feliz fazendo o que faço? Sinto que estou no momento e no lugar que Deus planejou que eu estivesse? A paixão e o sentimento de realização ao ver o seu trabalho acontecer são dicas para responder a estas e outras perguntas. A Bíblia nos diz “Servi ao Senhor com alegria”. Lembremo-nos de que “quem ama o que faz não precisa de motivação para fazê-lo”. Havemos de colocar todo o coração na obra do Senhor.
Espero ter-lhe ajudado a construir seu próprio aparelho de medição de sua caminhada com Cristo.

Com carinho,
Pr. Marcelo

Em 24/04/08.

Nenhum comentário: